MC3 ÁUDIO - UM ESPAÇO REAL PARA A BOA MÚSICA CRISTÃ

Melhor que ler artigos, saber de dicas, eventos, conhecer os poetas e músicos, é ouvir o resultado de todo esse trabalho que é a boa música cristã. Por isso o MC3 NA PAUTA tem um espaço reservado para a MC3, o MC3 ÁUDIO, que disponibiliza vários players para que você possa ouvir a música de vários artistas e ainda aos arquivos de áudio do programa SONS DO CORAÇÃO relacionados a álbuns e entrevistas desses artistas.

Acesse o MC3 ÁUDIO e ouça todo esse conteúdo.


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Vale a pena conferir!

Postado por MC3 NA PAUTA.

BAIXO & VOZ ESTEVE NO RIO

O duo BAIXO & VOZ nos deu a honra de sua presença e compartilhou com alguns cariocas o dom que o senhor lhes deu, dom esse que nos trouxe bons momentos onde a música inspirada pôde ser ouvida através da doce voz de Marivone, acompanhada pelo peculiar som do contra baixo de Sergio que deu, como sempre, uma interpretação toda especial a cada canção.
O convite foi feito pela Igreja Batista de Barão de Taquara para a participação do duo no congresso organizado pelos adolescentes da mesma igreja.
Sergio e Marivone apresentaram-se no culto da noite de sábado do dia 25/10, no culto da manhã de domingo do dia 26/10 e a tarde na ministração de workshop sobre organização de grupos musicais de adoração e louvor no que tange a ensaios, arranjos musicais, divisão de tarefas, escolha de repertório e tudo que envolve esse trabalho.

Foram momentos muito valiosos onde Sérgio e Marivone compartilharam suas experiências de mais de 20 anos de música cristã, participação e organização de grupos musicais de adoração e louvor.
À noite o duo apresentou-se na Igreja Batista Vale da esperança do mesmo bairro.

Aguardamos uma próxima oportunidade onde possamos desfrutar da companhia agradável do casal e das abençoadoras canções que são resultado dos dons, som criativo e inspirativo do BAIXO & VOZ.

Postado por MC3 NA PAUTA.

PROSSEGUINDO NA SEMEADURA DESSE SOM. - Por Carlinhos Veiga

Tratar do tema “música cristã” no Brasil de nossos dias se constitui para mim em um grande prazer, ao mesmo tempo que num imenso desafio. Prazer, por ser uma pessoa envolvida já há mais de quinze anos com um ministério musical entre os jovens brasileiros, participando dessa revolução em sua linguagem e forma; desafio, pois, considerando o momento em que passa a Igreja no país, qualquer colocação impensada pode se tornar em algo perigoso e precipitado.

De um tempo para cá, percebo um enorme crescimento musical no contexto da igreja brasileira com o surgimento de grupos, cantores, gravadoras, distribuidores, estúdios, e tudo o mais, fazendo com que esse “boom” repercuta nos meios de comunicação até então fechados ao Evangelho. Quem um dia imaginaria cantores e grupos evangélicos sendo entrevistados em programas de talk show, ou se apresentando em programas de boa audiência na TV? Não parece um sonho?

Nessa minha caminhada, às vezes fico como quem sonha. No passado éramos poucos, mas extremamente ousados, pregando em rabeiras de caminhão, cantando sem amplificação nenhuma, ao ar livre. Muita disposição, pouco recurso. Hoje temos o reconhecimento como segmento da música brasileira. Temos acesso à mais alta tecnologia e recursos disponíveis a serviço da música. Instrumentos e equipamentos de última geração estão nas mãos de alguns cristãos considerados hoje como instrumentistas de alto gabarito pela crítica musical. Isso tudo aconteceu num espaço de tempo relativamente curto.

Numa visão rápida da história, percebo que em meados da década de 70 surgiu no Brasil um movimento, talvez nem tanto intencional, mas natural, que buscava cultuar a Deus com sua identidade nacional. Gente que percebeu que poderia cantar louvores a Deus com ritmos nacionais, com o jeito brasileiro de ser. Vale a pena lembrar que até então tínhamos acesso apenas aos hinos trazidos pelos missionários americanos e europeus, e algumas poucas canções jovens traduzidas para o português. Vencedores Por Cristo deu início a uma revolução que transformou o Brasil quando, no final da década de 70, gravou o LP “De Vento em Popa”, inovando a música cristã. Foi o princípio de um grande movimento.

Desde então a grande ênfase foi a busca de uma música contextualizada, e para tal muitos se empenharam. Uma música moderna, bem produzida, preocupada em atingir o homem brasileiro em seu contexto. Logicamente, essa contextualização às vezes não conseguiu atingir o ponto ideal. Contextualizou-se a forma, o ritmo, mas o conteúdo, a poesia, permaneceu estanque. Porém, foi um enorme avanço para a Igreja que desejava se encarnar no solo brasileiro.

Pela primeira vez a Igreja ouvia samba, baião e outros ritmos da terra anunciando o Evangelho. Para muitos, foi um desrespeito às tradições, um ato de profanação do sagrado. Para outros, uma alegria de amar a Jesus e de ser Brasil.

O tempo passou e com ele veio o início de uma nova fase. Nessa nova etapa, música contextualizada já não era sinônimo de música brasileira, mas de música contemporânea, embalada pela globalização. O tempo passou e a mídia falou mais alto, impondo jeitos e formas a reboque dos novos tempos.

Se antes surgiam grupos e mais grupos preocupados com a expressão cultural de seu povo, agora eles eram desfeitos e transformados em iguais. Explico. Tive a oportunidade de percorrer algumas regiões brasileiras e conhecer gente que produzia música cristã brasileira, trazendo identidade e luz à nossa nação. Porém, com o acesso à mídia, esta característica foi mudada. Falo do poder informativo e às vezes devastador da mídia eletrônica que vai igualando, patrolando, nivelando, como um rolo compressor ou coisa que o valha, descartando tudo o que é diferente do seu interesse. Isso é o efeito da globalização sob o mundo moderno (ou pós-moderno).

Os alvos daqueles que produziam música cristã foram mudados. Agora, o lance era produzir o que vendia, ou melhor, o que o mercado impunha. Abandonamos os projetos iniciais e atendemos aos apelos da mídia. Dizia-se que a bola da vez era música “X”, lá íamos nós. Se era a vez da música “Y”, nos travestíamos para vender. Com isso descaracterizamos toda a luta inicial.

Não é meu interesse discutir aqui se é válido ou não abraçarmos esse processo. Porém, creio ser de vital importância avaliarmos o empenho daqueles pioneiros que abriram campo para a música contextualizada e retomarmos alguns aspectos importantes que o novo momento tem ofuscado.

Em primeiro lugar, vejo a necessidade de reagirmos contra a imposição da mídia de ditar modismos. Vários foram os grupos que no correr dos anos deixaram-se levar pelo apelo do fácil: fácil vendagem, fácil sucesso e, infelizmente, fácil evangelho. Como igreja, precisamos abraçar toda expressão artística que visa tão somente glorificar o nome Santo do Senhor. Há espaço para todos os estilos, gostos e formas. E nessa diversidade percebemos a criatividade de Deus, através da expressão de adoração do Seu povo. Sem essa de reunir apenas os iguais. Devemos respeitar os diferentes e reconhecermos sua importância.

Em segundo lugar, é preciso empreender esforços no sentido de resgatar a cultura brasileira e conseqüentemente as suas expressões culturais. Enquanto a música brasileira é elogiada em todos os continentes do planeta, a igreja brasileira descarta sua originalidade e assume o mesmo papel de outros tempos – valoriza apenas o que vem de fora. É preciso abrir espaço para os ritmos nacionais, para os instrumentos musicais autóctones, e deixar de achar que tudo o que é produzido aqui é provinciano. Se o rock é legal (e eu também acho), também posso curtir o xaxado, ou a catira, expressões tão nossas.

Por último, lembrarmos da luta de tantos que já se foram e outros tantos que ainda estão aí, comprometidos com o Reino de Deus em primeiro lugar, compromisso esse acima, inclusive, da própria música. Pregar o Evangelho se torna mais urgente e necessário que fazer canções para um mercado chamado gospel. Mais importante que produzir, é produzir com responsabilidade. Mais importante que lançar um trabalho musicalmente perfeito, é não tirar ou deturpar o perfeito Evangelho. Música contextualizada implica em responsabilidade, pois contextualização pode facilmente se tornar em sincretismo. Enquanto num o conteúdo (o Evangelho) é inegociável, noutro relativiza-se a Verdade em função da sua aceitabilidade. É impossível servir a dois senhores: ou servimos o Deus verdadeiro ou servimos ao deus Mamom.

Se hoje temos a oportunidade de colher o que outros semearam na história da igreja evangélica brasileira e sua expressão musical, devemos fazê-la com gratidão ao Senhor. Cabe a nós prosseguirmos nos sonhos e crer que essa “louca canção” (I Co 1.21), que o mundo não consegue compreender, carrega o poder da transformação. Com fidelidade ao Senhor e à Sua Palavra, acreditamos por fé que estamos semeando a Eternidade num mundo onde jaz a desesperança. Desejamos fazer uma música que aponte para Deus. Um som revolucionário, um som do céu.

Mas, será que todo o esforço de grupos como Jovens da Verdade, Vencedores Por Cristo e tantos outros, pioneiros da música cristã brasileira, tem sido compreendido pela nova geração de músicos? Será que os ideais de tantos sonhadores como Jaziel Botelho (Jovens da Verdade), Janires Manso (Rebanhão e Banda Azul), Nelson Pinto Júnior (MILAD e Vencedores Por Cristo), Paulo César (Grupo Elo e Logos), Jairo Trench (Elo), Guilherme Kerr, Sérgio Pimenta, Nelson Bomilcar, Asaph Borba, tem sido assimilado pela turma de hoje? Faz bem à nossa consciência olharmos para a história e nos situarmos nesse contexto.

Carlinhos Veiga é músico, pastor e coordenador do Departamento de Comunicação da MPC do Brasil
Entrevista extraída da “Revista Soma” em Janeiro de 2006

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DICA MC3 - SARAU COM STÊNIO MARCIUS NO RIO

Mais uma oportunidade imperdível para todos os que conhecem e não conhecem o poeta e músico STÊNIO MARCIUS, pois ele estará no dia 07/11as 19h30mn participando de um Sarau promovido pela IGREJA CAPELA DO CALVÁRIO situada a Rua São Clemente, 23/3º andar - em Botafogo (próximo a estação do metrô).

Maiores informações pelo telefone: 21 8102-1232 - ou pelo e-mail: calvarychapelrio@yahoo.com.br.

É bom lembrar que a entrada é franca! Portanto vá e leve um amigo, vale à pena conferir!

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SABADORARTE! - ADORAÇÃO, ARTE E BOA MC3 NAS NOITES DE SÁBADO

Trata-se de um evento promovido pelos Ministérios de Louvor e de Jovens da Igreja Betesda do Tatuapé e que acontecerá sempre no 4º sábado a cada 2 meses (ver agenda).

Este evento é fruto do desejo que surgiu no coração das lideranças destes Ministérios de criar um espaço para que o tema “Adoração e Arte” fosse tratado de maneira ampla e diversificada, trazendo instrução à luz da Palavra a todos os interessados no assunto. Nosso objetivo é contribuir para que a visão bíblica sobre o tema seja incutido nos corações daqueles que trilham os primeiros passos nesta jornada bem como solidificá-la nos corações dos chamados “veteranos”.

Serão, portanto, grandes noites de louvor embaladas por música de 1ª qualidade executadas por artistas cuja principal característica é o envolvimento ministerial e que não se curvam aos apelos da mídia que, freqüentemente, tiram o foco de muitos do que realmente importa: adorar a Deus! Venha participar destes momentos especiais na presença de Deus e em ótima companhia! Com certeza, vai valer a pena!


Próximo SabadorarTe;

25 de Outubro - 19h00minh
Com João Alexandre
Tema: "Canção profética ou música de protesto?"

Conheça o blog; http://sabadorarte.blogspot.com/

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OS CAMINHOS DA MÚSICA CRISTÃ NO BRASIL - Nelson Bomilcar

1. Introdução

Neste pequeno artigo/estudo, queremos fazer uma rápida análise história do uso da música na adoração e evangelização, entendendo um pouco mais de nossas raízes, de nossa herança, e também do que temos visto não só fora, como dentro da realidade no Brasil, além de termos mais alguns elementos para tentarmos tratar e lidar com as questões abaixo:

• Como podemos avaliar a herança que recebemos dos missionários? O que a história nos ensina e aponta?

• Como encarar a música produzida no Brasil hoje, tanto na adoração como na evangelização? Estamos abrindo mão do que cremos?

• Como encarar a cultura no processo criativo? Há limites que devemos respeitar na produção de música considerada cristã?

• Como lidar com as forças do marketing e de consumo tão presente em nosso meio?

• O que precisamos resgatar e não abrir mão na música que estamos fazendo?

• Tudo o que temos visto e ouvido pode ser considerado música cristã?É fundamental levarmos em conta o propósito da música na adoração e na evangelização. Adquirirmos informações e conhecermos mais do universo da música cristã, trará alguns balizamentos e ampliará nossos caminhos para a música que temos feito nas igrejas ou por músicos e compositores cristãos.

2. A música na adoração, nos primeiros séculos do cristianismo e seu desenvolvimento na reforma protestante.

• A música é uma forma legítima de expressão que pode e deve ser usada na adoração. O estudo histórico dos povos da Antiguidade sempre mostra o uso da música como forma de expressão e criatividade do homem.

• A música foi usada como parte das cerimônias civis e religiosas nas civilizações antigas. A música cantada ou tocada era uma importante manifestação do louvor do povo hebreu.

• Em 1 Crônicas 15:16-24 temos o registro do trabalho musical e de adoração feita pelos levitas, trabalho sério, profundo e organizado.

• O Salmo 150 mostra a universalidade da música e das inúmeras possibilidades de uso, considerando as diferentes realidades culturais.

• O uso terapêutico da música esteve sempre presente (modificou o estado de espírito de Saul, trabalha as emoções)

• O trabalho dos poetas cristãos eram foram sendo incluídos no repertório da igreja primitiva ( Ef 5.19; Col 3.16)

• O Novo Testamento mostra a dependência inicial das práticas judaicas.

2.1 Características da música na época da reforma
• Canto
• Instrumental

• Somente homens e meninos

• Ritmos dependentes dos textos•

Decreto de Constantino (ano313), Santo Ambrósio séc IV), São Gregório, papa de 590 a 604.

• Reforma: Lutero (1483-1546), poeta e músico organiza e busca um fortalecimento e depuração doutrinário e a música acompanha esta divisão eclesiástica, buscando suas distinções. A igreja nova procurou restaurar o canto congregacional. “Castelo Forte” torna-se conhecido como o hino da Reforma.

• Faz uso de melodias seculares para seus hinos e cânticos, num claro esforço na evangelização e popularizar as doutrinas da Reforma.

• Calvino se opôs ao uso de instrumentos musicais, cânticos e hinos com divisões e cujas letras não fossem extraídas das Escrituras.

• Historiadores musicais apontam o fato de que buscar melodias seculares para tornar a música cristã conhecida é um acontecimento familiar na história da igreja.


3. A música na Igreja no Brasil

Os primeiros cânticos evangélicos soam no Brasil no próprio século de seu descobrimento, o mesmo da Reforma. Vários alemães viajantes como Hans Staden, Heliodoro Fobano e Ulrico Schmidel divulgaram a música de Lutero e de outras cantadas pela igreja calvinista na Baía de Guanabara.

a. Primeiro culto evangélico em 1557

b. Século XVII: início da atividade de adoração e música.

c. Século XVIII: silêncio de manifestações musicais

d. Século XIX: hinos de criação anglo-americana trazidos pelos missionários. Período caracterizado pela organização dos hinários eclesiásticos (1855 a 1932) e depois de consolidação (1932). Período fértil na música.

e. Pouca preocupação com nossa cultura, e quase não houve contextualização.

f. Música Cristã Contemporânea (final da década de 60 e início dos 70). O Jesus Movement aconteceu de roldão em meio a um avivamento, onde Jesus e seus ensinos tinham grande ênfase, em vez da institucionalização das igrejas norte-americanas. O grupo musical Love Song teve grande influência nesta época, junto do ministério da Calvary Chapel, do pastor Chuck Smith.

g. O ministério Maranatha Music teve grande influência, principalmente na missão Vencedores Por Cristo, fundada por Jaime Kemp, onde autores de cantatas e hinos como Kurt Kaiser, Otis Skillings, Ralph Carmichael, Don Wyrtzen (PV) tiveram espaço.Correndo o risco de esquecer alguém, permito-me a um flash:Vencedores através de suas gravações e ministério evangelístico, veiculou músicas em novos estilos de adoração e evangelização. Outros trabalhos como da Palavra da Vida (Harry Bolback), e de estilos populares tradicionais como Feliciano Amaral e Luís de Carvalho ganhavam espaço também, e as primeiras gravadoras evangélicas aparecem. Grupos como Novo Alvorecer, Mensagem, PAS, Vozes da Verdade, surgem no cenário evangélico.

h. A gravação do disco “De vento em Pôpa”, rompeu definitivamente com as barreiras culturais, trazendo nomes como Aristeu Pires (Brasília), Guilherme Kerr (Campinas), Sérgio Pimenta (Rio), Artur Mendes e Edy Chagas (Bauru), Nelson Bomilcar, Sérgio Leoto e Gerson Ortega (São Paulo), etc.

i. Tivemos também uma influência do Jairinho Gonçalves e Paulo César (PV, Elo e atualmente Logos), do Janires (Rebanhão e MPC) na evangelização e música jovem, coincidindo com o trabalho de David Wilkerson no Brasil na recuperação de toxicômanos e da igreja Cristo Salva do saudoso Tio Cássio, Maurão no trabalho com crianças, Wolô, excelente poeta junto à ABU, Edilson Botelho (Jovens da Verdade), Som Maior, entre os jovens batistas, Grupo Café entre presbiterianos, cada um dentro de seus estilos, trazendo novos ares para a música cristã.

j. O trabalho de Asaph Borba junto a Seara Evangelística no Sul, hoje Comunidade de Porto Alegre, trouxe novo alento na adoração comunitária e influenciou grandemente a igreja no Brasil., tendo como parceiros de visão Adhemar de Campos (Comunidade da Graça) e Gerson Ortega (VPC, Semente e atualmente na Igreja Cristã da Família), Bene Gomes e Alda Célia com o ministério Koinonia desde 88. Destaque para o trabalho brasileiro do MILAD.

k. Vale o registro do trabalho de Jorge Camargo, Jorge Rehder e João Alexandre pelas inúmeras músicas de louvor e de conteúdo evangelístico registrados em cantatas, discos, CDS, fitas e partituras, além do trabalho contextualizado do Josué Rodrigues, Expresso Luz, Carlinhos Veiga e Quarteto Vida junto à Mocidade Para Cristo.

l. Inúmeros cantores, bandas, ministros de louvor e músicos como Kleber Lucas, Ana Paula Valadão (Lagoinha), Carlinhos Félix, Massao Suguihara, Jônatas Liasch (Natinha), Banda Rara, Oficina G-3, Koinonia (Vitória), Carlos Sider (Mensagem), Gladir Cabral, Arlindo Lima (Belém), Daniel Maia, Maurício Caruso, Maurício Domene, Quico Fagundes(Brasília), David Neto, Hilquias Alves, em trabalhos instrumentais, Cia de Jesus, Cântaro, Sal da Terra, Céu na Boca (Brasília), tem influenciado grupos e regiões diversas.

Na área de coros, hinos, partituras, educação e estruturação de trabalhos musicais em igrejas locais e instituições de ensino teológico-musical, tivemos grande influência de João Faustini, Jaci Maraschin, Almir Rosa, Fred e Edward Span, Dick Torrans, Simei Monteiro, Nabor Nunes, Nelson Mathias e Williams Costa Júnior, nas diversas denominações.

Louvamos a Deus pelo sopro do Espírito Santo em nossa nação nestas últimas décadas. Manifestações de poder, quebrantamento, mais informalidade e autenticidade, maior participação no louvor, edificação, cuidado maior em nossas instituições teológicas de ensino quanto a música, visão profética na adoração, são ganhos e conquistas que não podemos desprezar.

• Tivemos também de relevante numa história mais recente o que chamo de movimento gospel no Brasil, caracterizado mais com formas musicais diversas(pop, rock, etc), bem diferente do gênero gospel original e da música cristã mais comportada feita até então, objetivando alcançar jovens. Uniu-se a esta ênfase, uma visão e estratégia de marketing para popularizar o gênero na mídia, aproveitando da experiência de homens de publicidade, e de um trabalho que hora surgia, o Renascer em Cristo, o que realmente acabou acontecendo.

• Brother Simeon, Katsbarnea desenvolvem um trabalho musical de grande influência entre adolescentes e jovens.

4. O que estamos vendo hoje e o que podemos fazer?

Hoje o que vemos é um leque enorme de opções para a música chamada cristã: o da adoração, o da evangelização, o do entretenimento, atrelada perigosamente ao pano de fundo comercial definitivamente instalado no meio evangélico, o que tem provocado incursões dos artistas e gravadoras seculares cujo objetivo único é explorar no “mercado que representamos”.

Inúmeros cantores, cantoras e grupos têm surgido também em nossas igrejas locais, em função desta realidade.

A mensagem do evangelho tem sido sucateada, colocada em segundo plano, escondida em letras superficiais e que não ajudam a pessoas a conhecerem mais do Deus das Escrituras Sagradas. Pobreza poética, excesso de preocupação com a imagem, mais do que com a fidelidade à mensagem do evangelho que professamos ou com a integridade dos músicos.

Prova disso são as inúmeras “conversões” a uma mensagem que não contém mais chamada ao arrependimento e a uma entrega total ao Senhorio de Cristo. Uma mensagem açucarada, facilitada, sem preço.

Precisamos buscar a excelência no que se faz, isto é, integridade mais beleza e competência no trabalho musical. Pouco se investe no discipulado responsável de músicos em nossas igrejas locais.

Precisamos de moralização e ética em nosso meio. Necessidade urgente de se respeitar direitos autorais e morais, e buscarmos ter um bom relacionamento com trabalhos e ministérios afins.

Fazermos músicas contextualizadas para nossa realidade urbana brasileira, que dignifiquem a mensagem que cremos e professamos. Precisamos de um culto público com uma linguagem que se identifique mais com as pessoas que queremos alcançar.

Reter o que é bom dos modelos que estamos buscando lá fora. Tivemos o momento de “kenolyzação do louvor” e de outros ministérios, como Hosana Music, Integrity, Vinyeard, todos com interesses não só ministeriais, mas comerciais, junto com suas estruturas que aportaram aqui. Pecamos sempre em absorver o que é massificado pela mídia à exaustão e perdemos outros referenciais.

Temos um caminho aberto e enorme para a música instrumental, já que temos hoje excelentes músicos que tem se levantado nas igrejas. Esta geração tem gerado um número enorme de competentes músicos, que precisam ganhar visão do Reino.

Fortalecimento do trabalho com coros, principalmente para ocuparmos espaços nos centros culturais, para a atuação artística e para a evangelização.

Continuarmos com clínicas, encontros, congressos, que nos levem à reflexão do que temos feito, que nos encorajem à uma vida mais consagrada na obra de Deus, usando a música como instrumento de adoração e evangelização.

Estarmos caminhando junto a associações que buscam um melhor desempenho no ministério da música e um bom testemunho do evangelho que abraçamos.

5. Conclusão

Que Deus nos leve para uma vida de adoração em oração, comunhão na Palavra, nos bons relacionamentos em nosso meio e num bom testemunho do evangelho. Que naquilo que fazemos para o Senhor, busquemos o melhor para a manifestação da Sua glória, sendo sal e luz do mundo! Que Deus nos ajude.


Para saber mais sobre Nelson Bomilcar, visite o site; http://www.nelsonbomilcar.com.br/

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CRIATIVIDADE - Silvestre Kuhlmann

Deus é o regente de todos os sons
O troar, ribombar, os tons e semitons
O murmúrio dos rios, farfalhar das folhas
O pio do uirapuru

Ele é o artífice de toda a forma
Juba do leão, penacho do pica-pau
Tromba do elefante, pescoço da girafa
Variado é o mundo animal

Ele coreografou movimentos
A cabriolagem, o golfinho rotator
O urubu observando em círculos
A paradinha do beija-flor

É pintor do azul celeste
Amarelo-canário e do branco algodão
Alquimista do cravo e canela
Do alecrim e do manjericão

Temperou o mar com o sal
Fez o doce do mel, fez azedo o limão
Esculpiu chapadões, cordilheiras
E um dia, pra Ele, as bandeiras tremularão

O 1º versículo da Bíblia, Gen 1:1 diz:
“No princípio criou Deus os céus e a terra”
Podemos ver que Ele diz repetidamente “e viu que era bom”, nos versículos 4, 10, 12, entre outros.
A variedade de forma dos animais, a girafa, o elefante, o pica-pau, os contrastes claro/escuro, as diferentes formas de andar, O Criador afirma que esta diversidade é boa. Não devemos nos acomodar na mesmice.

Nós, que somos feitos à Sua imagem, temos este instinto criador. Tolkien chama este papel de “subcriação”, pois o homem não tem a capacidade de, como Deus, criar do nada. Mas podemos mostrar o belo através da arte e remeter as pessoas que percebem este belo a Deus. E na arte há diversidade. Somos nascidos no país do chorinho, frevo, maracatu, baião, bossa, xote, xaxado, entre tantos outros ritmos, e temos à disposição as harmonias que tanto tensionam como repousam, geram movimento. Temos dentro de nós, povo miscigenado, o “banzo” do negro e a melancolia do português. Temos o mistério das matas desbravadas pelos índios, e a alegria dos imensos rios, o som dos pios de nossos pássaros...
E vamos fazer uma arte barata, sem a cara do nosso povo? Ainda temos este horrível complexo de inferioridade em achar que o que vem de outro país é melhor? Este sentimento não vem de Deus.

"Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autênticos nos tornamos - pois foi ele quem nos fez. Ele inventou todas as diferentes pessoas que eu e você tencionávamos ser (...) É quando me viro para Cristo e me rendo à sua personalidade que pela primeira vez começo a ter minha própria e real personalidade." C. S. LEWIS

E assim posso pensar no grande louvor, retratado no livro do Apocalipse, onde tribos, povos, línguas e nações adorarão ao Cordeiro, com a nossa natureza rendida a Ele.

Com milhares de tambores,
Procissões de cantadores
Do sertão e da floresta
Vão sorrir, vão fazer festa;

Com seus brados e folias,
Gente do mundo inteiro
Louvará todos os dias
Nosso bendito Cordeiro.

Toda tribo, toda língua
Provará daquela Água;
Quem a bebe não tem sede
Pois do nosso Pai procede.

Resgatados por Seu sangue
Dos cerrados e do mangue
Cantarão um novo cântico:
A Ele tudo o que é rico,

A Ele tudo o que é nobre,
A Ele o ouro e o cobre,
A Ele que é nosso Amante
O rubi e o diamante;

Àquele por nós Amado,
Um tesouro incalculado;
Glórias e ações de graças,
Danças de todas as raças.

Àquele que está no trono,
Àquele que é nosso dono,
Toda honra e poder,
Toda força e saber.


Silvestre Kuhlmann é músico, poeta, compositor, arranjador, produtor musical, violonista e interprete um dos ícones da MC3.

Ouça no player abaixo a canção “CRIATIVIDADE” de SILVESTRE KUHLMANN.


E também, no player abaixo, a canção “COM MILHARES DE TAMBORES” com letra de SILVESTRE KUHLMANN e música de BRUNO ALBUQUERQUE, gravada na voz de BRUNO.


Postado por MC3 NA PAUTA.

DICA MC3 - BAIXO & VOZ NO RIO

Postado por MC3 NA PAUTA

CURSO COM JOÃO ALEXANDRE E SÉRGIO PEREIRA

Os músicos produtores e arranjadores Sérgio Pereira, integrante do duo “Baixo & Voz” que tem com Marivone Lobo, sua esposa, e João Alexandre também compositor conhecido por todos nós, estarão ministrando mais uma vez seu curso sobre FERRAMENTAS PARA EQUIPES DE MÚSICA DA IGREJA I e II.
Em Junho foi feita a primeira exposição, portanto tai outra oportunidade para quem não pode aproveitar a primeira.

Data e local
11 de outubro de 2008, sábado.
Local: Igreja Presbiteriana da Saúde (próximo ao metrô Praça da Árvore – Av. Jabaquara, 299 – São Paulo).

Horários
Manhã (9h15-12h15)
Módulo I Ferramentas Para Equipes de Música da Igreja - com Sérgio Pereira
Módulo II Produção Musical - com João Alexandre.

Tarde (14h15-18h15)
Módulo II Ferramentas Para Equipes de Música da Igreja - com Sérgio Pereira e Marivone Lobo
Módulo I Produção Musical - com João Alexandre.

Conteúdo MÓDULO I
FERRAMENTAS PARA EQUIPES DE MÚSICA DA IGREJA I – Sérgio Pereira
• Liderança e equipe
• Aperfeiçoamento individual e em equipe
• Ensaios dinâmicos e mapa de palco
• Interpretação de letras e escolha de repertório
• Distribuição de tarefas entre os membros da equipe
• Objetivos a curto, médio e longo prazos

PRODUÇÃO MUSICAL I – João Alexandre
• A Função do Produtor Executivo
• A Função do Produtor Musical
• A Função do Arranjador
• Os Instrumentistas
• Os Cantores
• O Estúdio de Gravação
• Exemplos de Arranjos Gravados em Estúdio

Conteúdo MÓDULO II
FERRAMENTAS PARA EQUIPES DE MÚSICA DA IGREJA II – Sérgio Pereira
Sérgio estará tocando e cantando com o grupo em um ensaio aberto, tirando dúvidas sobre arranjos, técnica, posicionamento e comunicação no palco, escolha de repertório, organização do ensaio, leitura de partitura/cifras, interpretação, postura no palco entre outros assuntos.

PRODUÇÃO MUSICAL II – João Alexandre
Home studio - Montagem de equipamentos para gravação com baixo custo e qualidade, softwares, kit de gravação para apoio em ensaios vocais e instrumentais, entre outros assuntos.


Após o término, cada participante receberá um certificado de conclusão.

Não perca tempo e faça já sua inscrição!

Mais informações:
sergio@baixoevoz.com.br - (16) 3624.0044/ 9724.1656

Apoio:
Bíblia World Net – www.bibliaworldnet.com.br
Blog “Café + Reflexão” http://jeffersonramalho.blogspot.com
Editora W4 – www.w4editora.com.br
Igreja Presbiteriana da Saúde
Instituto Ser Adorador - www.seradorador.com.br
Irmãos - www.irmaos.com
Pavazine - www.pavazine.com
Pavablog – http://pavablog.blogspot.com
Portal Cristianismo Criativo – www.cristianismocriativo.com.br
Rádio Transmundial – www.transmundial.com.br
C4 EXPLOSÃO DE IDEÍAIS – www.c4explosaodeideias.vai.la
MC3 NA PAUTA – www.mc3.vai.la

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Esse Espaço Também é Seu

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