O troar, ribombar, os tons e semitons
O murmúrio dos rios, farfalhar das folhas
O pio do uirapuru
Ele é o artífice de toda a forma
Juba do leão, penacho do pica-pau
Tromba do elefante, pescoço da girafa
Variado é o mundo animal
Ele coreografou movimentos
A cabriolagem, o golfinho rotator
O urubu observando em círculos
A paradinha do beija-flor
É pintor do azul celeste
Amarelo-canário e do branco algodão
Alquimista do cravo e canela
Do alecrim e do manjericão
Temperou o mar com o sal
Fez o doce do mel, fez azedo o limão
Esculpiu chapadões, cordilheiras
E um dia, pra Ele, as bandeiras tremularão
O 1º versículo da Bíblia, Gen 1:1 diz:
“No princípio criou Deus os céus e a terra”
Podemos ver que Ele diz repetidamente “e viu que era bom”, nos versículos 4, 10, 12, entre outros.
A variedade de forma dos animais, a girafa, o elefante, o pica-pau, os contrastes claro/escuro, as diferentes formas de andar, O Criador afirma que esta diversidade é boa. Não devemos nos acomodar na mesmice.
Nós, que somos feitos à Sua imagem, temos este instinto criador. Tolkien chama este papel de “subcriação”, pois o homem não tem a capacidade de, como Deus, criar do nada. Mas podemos mostrar o belo através da arte e remeter as pessoas que percebem este belo a Deus. E na arte há diversidade. Somos nascidos no país do chorinho, frevo, maracatu, baião, bossa, xote, xaxado, entre tantos outros ritmos, e temos à disposição as harmonias que tanto tensionam como repousam, geram movimento. Temos dentro de nós, povo miscigenado, o “banzo” do negro e a melancolia do português. Temos o mistério das matas desbravadas pelos índios, e a alegria dos imensos rios, o som dos pios de nossos pássaros...
E vamos fazer uma arte barata, sem a cara do nosso povo? Ainda temos este horrível complexo de inferioridade em achar que o que vem de outro país é melhor? Este sentimento não vem de Deus.
"Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autênticos nos tornamos - pois foi ele quem nos fez. Ele inventou todas as diferentes pessoas que eu e você tencionávamos ser (...) É quando me viro para Cristo e me rendo à sua personalidade que pela primeira vez começo a ter minha própria e real personalidade." C. S. LEWIS
E assim posso pensar no grande louvor, retratado no livro do Apocalipse, onde tribos, povos, línguas e nações adorarão ao Cordeiro, com a nossa natureza rendida a Ele.
“No princípio criou Deus os céus e a terra”
Podemos ver que Ele diz repetidamente “e viu que era bom”, nos versículos 4, 10, 12, entre outros.
A variedade de forma dos animais, a girafa, o elefante, o pica-pau, os contrastes claro/escuro, as diferentes formas de andar, O Criador afirma que esta diversidade é boa. Não devemos nos acomodar na mesmice.
Nós, que somos feitos à Sua imagem, temos este instinto criador. Tolkien chama este papel de “subcriação”, pois o homem não tem a capacidade de, como Deus, criar do nada. Mas podemos mostrar o belo através da arte e remeter as pessoas que percebem este belo a Deus. E na arte há diversidade. Somos nascidos no país do chorinho, frevo, maracatu, baião, bossa, xote, xaxado, entre tantos outros ritmos, e temos à disposição as harmonias que tanto tensionam como repousam, geram movimento. Temos dentro de nós, povo miscigenado, o “banzo” do negro e a melancolia do português. Temos o mistério das matas desbravadas pelos índios, e a alegria dos imensos rios, o som dos pios de nossos pássaros...
E vamos fazer uma arte barata, sem a cara do nosso povo? Ainda temos este horrível complexo de inferioridade em achar que o que vem de outro país é melhor? Este sentimento não vem de Deus.
"Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autênticos nos tornamos - pois foi ele quem nos fez. Ele inventou todas as diferentes pessoas que eu e você tencionávamos ser (...) É quando me viro para Cristo e me rendo à sua personalidade que pela primeira vez começo a ter minha própria e real personalidade." C. S. LEWIS
E assim posso pensar no grande louvor, retratado no livro do Apocalipse, onde tribos, povos, línguas e nações adorarão ao Cordeiro, com a nossa natureza rendida a Ele.
Com milhares de tambores,
Procissões de cantadores
Do sertão e da floresta
Vão sorrir, vão fazer festa;
Com seus brados e folias,
Gente do mundo inteiro
Louvará todos os dias
Nosso bendito Cordeiro.
Toda tribo, toda língua
Provará daquela Água;
Quem a bebe não tem sede
Pois do nosso Pai procede.
Resgatados por Seu sangue
Dos cerrados e do mangue
Cantarão um novo cântico:
A Ele tudo o que é rico,
A Ele tudo o que é nobre,
A Ele o ouro e o cobre,
A Ele que é nosso Amante
O rubi e o diamante;
Àquele por nós Amado,
Um tesouro incalculado;
Glórias e ações de graças,
Danças de todas as raças.
Àquele que está no trono,
Àquele que é nosso dono,
Toda honra e poder,
Toda força e saber.
Silvestre Kuhlmann é músico, poeta, compositor, arranjador, produtor musical, violonista e interprete um dos ícones da MC3.
Ouça no player abaixo a canção “CRIATIVIDADE” de SILVESTRE KUHLMANN.
E também, no player abaixo, a canção “COM MILHARES DE TAMBORES” com letra de SILVESTRE KUHLMANN e música de BRUNO ALBUQUERQUE, gravada na voz de BRUNO.
Postado por MC3 NA PAUTA.