Aconteceu o PRATA DA CASA de Maio

Três foram as atrações, digamos assim, dessa edição do PRATA DA CASA que aconteceu em 23 de maio de 2009: a BANDA VELHO IRLANDÊS, o cantor, compositor e poeta BRUNO ALBUQUERQUE e a BANDA ITAIPU.

BRUNO ALBUQUERQUE e a BANDA ITAIPU, são parceiros que estão conosco desde que começamos a realizar os eventos na CASA DE CULTURA MÉIER, primeiro no lançamento do CD EPIFANIA do BRUNO, segundo na primeira edição e agora na segunda edição do PDC. Espero poder contar com essa gente que não medem esforços pra estarem presentes, aos quais devo minha gratidão por todo o apoio e que são também, por sua arte, a razão da existência do PRATA DA CASA.

A BANDA ITAIPU, deu início ao evento e como sempre, fez o contraponto musical do evento, pois suas canções, misturando ritmos como samba e funck, trazem uma mensagem urbano-cultural contextualizadissima. A canção “CHUMBINHO”, por exemplo, descreve a realidade de carência e violência social e familiar em que a maioria dos jovens convive e sobrevive nas comunidades carentes cariocas, também chamadas de favelas. Mas como já disse, nem só de música de protesto vive a BANDA ITAIPU... Ouvimos deles outras canções, entre elas clássicos da MPB.
BRUNO, abriu sua participação nos deliciando com um clássico da MPB de MILTON NASCIMENTO, como referência a sua influencia musical e na seqüência apresentou algumas de suas belas canções que trazem a mensagem bíblica carregada de poesia e brasilidade. Tendo o auxílio luxuoso de HERBERT ALBUQUERQUE, seu irmão e parceiro musical e de ALLAN e VANDRÉ da BANDA ITAIPU.
Já o pessoal da BANDA VELHO IRLANDÊS, mostrou a que veio! Tendo como integrantes, MARCELA VALE, RÔMULO XAVIER, BRUNO DIAS, RAPHAEL XAVIER, MAX e FALCÃO, a banda faz um estilo POP meio que CULT, mas sem ser adolescente e tem um som muito bom e contemporâneo, suas canções trazem uma mensagem bem contextualizada falando de JESUS facilmente identificado na canção pra quem o conhece, e fácil de comunicar pra quem precisa conhecê-lo. Dentre as canções destaco a “JAPÃO E JERIBÁ” de Rômulo Xavier, que diz;

JAPÃO E JERIBÁ

Se eu correr rios cidades
Leste e oeste céu e mar
Ou atrás só do meu ego querer estar
Me esconder pelas vielas
No Japão ou Jeribá
Pra você é sempre fácil me encontrar

E ainda que eu nada dissesse
Você sabia o que eu diria
Sabia onde eu estaria
Te encontrar foi me encontrar
Um coração rasgado e aberto
É sempre tudo que eu tenho a te dar

Se eu correr rios de ego
No Japão ou Jeribá
Ou atrás só das vielas querer estar
Me esconder de leste a oeste
Cidades, céu e mar
Pra você é sempre fácil me amar

Você deve estar perguntando, porque a banda tem esse nome e o que significa? A galera do “VELHO”, como eles gostam de ser chamados, diz que essa é a primeira pergunta que fazem a eles.

O nome “VELHO IRLANDÊS” faz referência a CLIVE STAPLES LEWIS, conhecido como C. S. LEWIS, conceituado escritor cristão que de forma espirituosa, criativa e imaginativa comunicou as verdades eternas tendo muita influencia no meio não cristão do seu tempo, como o tem até hoje. Uma de suas mais conhecidas obras são as chamadas em português de “CRÔNICAS DE NÁRNIA” (The Chronicles of Narnia, no original em inglês) que é uma série de sete livros de romance para o público infantil, uma série de fábulas, começando com "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950 que foram adaptados diversas vezes, inteiramente ou parcialmente, para o rádio, televisão, teatro e cinema. Além dos tradicionais temas cristãos, a série usa caracteres da mitologia grega e romana, bem como os tradicionais contos de fadas. É inegável a forma genial e criativa que LEWIS comunica os princípios bíblicos através de sua obra.

Então o grupo tendo um sentimento comum de identificação com a obra e a forma de comunicar de C. S. LEWIS, sendo ele de origem Irlandesa e adiantado em idade quando no auge de sua maior produtividade artística e espiritual, veio a idéia de chamar a banda de “VELHO IRLANDÊS”.

Pra quem ouve as canções da Banda fica fácil entender essa escolha, pois ela comunica a mensagem de Cristo de uma forma leve, destacando a presença, influencia e atuação de Deus na vida e em nosso dia a dia, implícita ou explicitamente.

Esse pessoal promete, creio que ainda vamos ouvir muito falar da BANDA VELHO IRLANDÊS.

Mais um PRATA DA CASA realizado! Agradeço aos que ajudaram na divulgação, estiveram presente e levaram seus convidados prestigiando o evento e os artistas que se apresentaram, dessa vez utilizamos uma área da casa nova para o PDC, que foi a área externa da casa nos fundos da CASA DE CULTURA MÉIER. Mas essa não foi a única novidade do evento, pois a grande maioria do público esteve pela primeira vez nessa edição do PDC , mas também podemos contar mais uma vez, com os “heróis da resistência da MC3” que sempre estão presentes desde o primeiro evento realizado no espaço da CCM, aos quais agradeço pelo apoio.
Outra novidade foi o apoio na sonorização do ESTÚDIO BACK LINE, na pessoa do mano CLÁUDIO TARCISIO que é músico, arranjador e muito competente e experiente nessa área, tendo realizado vários trabalhos relevantes, como o faz até hoje, na produção e gravação de vários artistas. Hoje, localizado na Rua Caetano de Almeida, nº 40 – Méier, o ESTÚDIO BACK LINE atende a galera da música cedendo espaço para ensaios, gravações e promovendo curso livre de música, alem de locação de equipamentos de som e instrumentos musicais.
Foi muito bom poder contar com o ESTÚDIO BACK LINE. Eu diria até que foi providencial essa ajuda, já que não podemos contar com o equipamento que nos eventos anteriores utilizamos.

Apesar de toda a dificuldade para realizar cada edição do PDC, Deus tem enviado aqueles que fazem a diferença na realização do evento. Haja vista o próprio espaço da CASA DE CULTURA MÉIER. Essa edição em especial eu diria que aconteceu milagrosamente.

Valeu galera! E até o próximo PDC!

Postado por MC3 NA PAUTA.

1 comentários:

1 de junho de 2009 às 11:13 Bruno Albuquerque disse...

Realmente, o Prata da Casa é um evento que tem feito a diferença no cenário musical, abrindo um diálogo importantíssimo entre cristianismo e cultura brasileira. Justamente no nosso querido Rio de Janeiro. O ideal que estamos compartilhando e buscando cada vez mais. Que a cada edição venha a alforria!

Bruno Albuquerque

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