REDENTOR DO RIO - Por Ronaldo J.B. e Helio Jr.

CARIOCA, VOCÊ SABE O QUE É SER CARIOCA?
BEM MAIS DO QUE SER CASA DE BRANCO
E A BOSSA SER O COMPASSO DO SEU CORAÇÃO

SEU “NOEL SER ROSA” E EM JANEIRO
MAS CANTAR O ANO INTEIRO SEM SAIR DO “TOM”
SER CARIOCA...


CARIOCA, VOCÊ SABE O QUE É SER CARIOCA?
É SUA CASA SER MARAVILHOSA
TENDO UM PÃO DOCE NO POSTAL
PENSAR SER FELÍZ EM FEVEREIRO
QUANDO O ANO INTEIRO ALGUÉM QUER LHE DIZER...
QUE AGORA É O TEMPO DE FELIZ SER


CARIOCA, MAIS QUE NUM GESTO CONGELADO
O REDENTOR TEM REVELADO
QUE NUM ABRAÇO QUER TE ARREBATAR
E SEM MUDAR TUA BOSSA
DE UM NOVO CANTO POSSA TORNAR-TE PORTADOR
E DO RIO SER REAL REDENTOR!


CARIOCA... CARIOCA... CARIOCA...


Postado por MC3 NA PAUTA

O DEUS DO dEUS DA GUITARRA – Por Fábio Davidson

Geralmente quando assisto aos chamados “pastores eletrônicos” ou mesmo em conversas informais sobre os bastidores de muitas igrejas, fico surpreso com a arrogância dos evangélicos.

Por um lado, ao invés da humildade ensinada por Cristo, cada vez mais é ensinado um “evangelho” onde o (in)fiel cobra, ordena e determina toda sorte de prosperidade (financeira e na área da saúde) para sua vida.

Por outro lado, a arrogância se expressa em um ar de superioridade, como se o cristão estivesse acima de tudo e todos, sempre estivesse certo a respeito de qualquer assunto e, graças à sua perfeição e fidelidade, possa julgar os erros (e até os acertos) de qualquer pessoa.

Talvez esse seja o motivo pelo qual fiquei surpreso pelo ato de humildade de um grande astro mundial da música, que revelou sua história e sua intimidade em um livro autobiográfico, publicado em 2007.

Você pode até não gostar de rock e blues, mas é difícil não considerar Eric Clapton um grande músico. Sua técnica e virtuose criaram um estilo pessoal e levaram uma geração a considerá-lo o “deus da guitarra”. Depois de passar por grupos que marcaram a história do rock, como o Yardbirds e Cream, Clapton seguiu carreira solo, sempre no convívio com astros como George Harrison, Paul McCartney, Phil Collins, mesmo antes da fama de cada um deles.

Eu sou fã de biografias. Quando sinceras, revelam as pessoas como elas são, com suas qualidades e defeitos. Eric Clapton revela sem meias-palavras sua triste história familiar, seus relacionamentos instáveis e o quanto sua carreira foi pontuada pelo envolvimento com drogas e pelo alcoolismo.

É interessante que, logo depois da leitura da história de Clapton, li a de Tim Maia, escrita por Nelson Motta. E percebi o quanto a trajetória dos dois é semelhante em alguns aspectos, porém com finais completamente diferentes.

Depois de uma primeira temporada de internação para tratamento contra a dependência química na clínica Hazelden, em 1982, Clapton gravou um novo trabalho – Money and Cigarettes – e fez uma turnê para promover o álbum. Foi o primeiro passo para uma recaída.
Na seqüência, gravou uma série de músicas que não foram aceitas pela gravadora, participou da trilha do filme O Traidor e saiu em turnê em uma parceria com Roger Waters. Só em 1985 consegue emplacar um novo álbum, Behind the Sun, que também leva para a estrada, junto com o álcool e as drogas.

Em agosto de 1986, nasce Conor, segundo filho de Clapton, agora com uma modelo italiana. Embora o relacionamento seja um tanto distante, a existência de Conor gradualmente leva o músico a voltar a si e perceber a necessidade de mudar seu estilo de vida. Para isso, em novembro de 1987, retorna para a clínica Hazelden.

Quando já estava no final do tratamento, Clapton percebeu que durante que permaneceu ali, apenas desempenhou um papel que aparentava uma mudança, mas internamente sentia-se o mesmo. Foi nesse momento que ele sofreu uma transformação radical em sua vida, após um sentimento de profundo desespero, como relata:

“Naquele momento, quase que por si mesmas, minhas pernas cederam, e caí de joelhos. Na privacidade de meu quarto, implorei por socorro. Eu não atinava com quem estava falando, sabia apenas que havia chegado ao meu limite, não me restava mais nada para lutar. Então lembrei do que tinha ouvido falar sobre rendição, algo que pensei que jamais conseguiria fazer, que meu orgulho simplesmente não permitira, mas entendi que sozinho eu não teria sucesso, por isso pedi socorro e, caindo de joelhos, me rendi.
Em poucos dias percebi que havia acontecido alguma coisa comigo. Um ateísta provavelmente diria que foi apenas uma mudança de atitude, e em certa medida é verdade, mas foi muito mais que isso. Encontrei um lugar a que recorrer, um lugar que sempre soube que estava ali, mas em que nunca realmente quis ou precisei acreditar. Daquele dia até hoje, jamais deixei de rezar de manhã, de joelhos, pedindo ajuda, e à noite para expressar gratidão por minha vida e, acima de tudo, por minha sobriedade. Prefiro me ajoelhar porque sinto que preciso ser humilde quando rezo e, com meu ego, isso é o máximo que posso fazer.
“Se você está perguntado por que faço tudo isso, vou dizer... Porque funciona, simples assim. (...) Não tenho problema com religião e cresci com uma forte curiosidade sobre modelos espirituais, mas minha busca afastou-me da igreja e da veneração em grupo rumo a uma jornada interior. Antes de minha recuperação ter início, encontrei meu Deus na música e nas artes, com escritores como Herman Hesse, e músicos como Muddy Waters, Howlin’ Wolf e Little Walter. De algum jeito, de alguma forma, meu Deus sempre esteve ali, mas agora eu havia aprendido a falar com ele.”

Quando li estas palavras, pensei em duas coisas. Primeiro, a necessidade de humildade para se aproximar de Deus. E, em segundo lugar, o quanto Deus utiliza todos os meios para falar conosco. A música tem significado em si mesma. E, acredito, muitos dos músicos que se dizem cristãos não compreendem isso. A música pode nos conduzir ao nosso interior. Mostrar quem somos. Mostrar o que o mundo é. E pode mostrar o que Deus é para nós. Seja ela considerada secular ou sacra.

Porém, em qualquer tipo de arte, quando o ego, o orgulho, o desejo de aparecer e a competição são os ingredientes, todos perdem com isso. E infelizmente, essa parece ser a receita de muitos artistas “cristãos” que vemos e ouvimos por aí afora.

Letras pobres, melodias repetitivas, êxtase sem sentido e até alguns rituais estranhos no palco. E o marketing forçando as pessoas a comprarem, tocarem e até imitarem seu “astro gospel”.

Infelizmente, o ambiente cristão também é vítima – e autor – do mesmo baixo nível que existe no mundo musical contemporâneo. Ainda em sua autobiografia, Eric Clapton analisa: “A cena musical como a vejo hoje é pouco diferente de quando eu estava crescendo. Os percentuais são aproximadamente os mesmos: 95% de lixo e 5% puro”.

Mas, há esperança. E é interessante que ela venha de uma pessoa que não está diretamente ligada ao meio eclesiástico, que não é líder de algum ministério musical, tenha lançado álbuns com o selo “cristão” ou “gospel”, ou mesmo que professe publicamente uma religião.

Depois de ler vários livros sobre música no meio cristão, confesso, com um misto de tristeza (pela falta de compreensão e clareza de grande parte de nossos músicos e líderes) e também alegria (pela graça divina que revela sua grandeza e seus mistérios a quem Lhe aprouver), que a definição de música, para Clapton, é perfeita:

“A música sempre vai achar um caminho até nós, com ou sem negócios, política, religião ou qualquer outra baboseira ligada a ela. A música sobrevive a tudo e, como Deus, está sempre presente. Não precisa de ajuda, e não é obstruída. Ela sempre me encontrou e, com a bênção e permissão de Deus, sempre haverá de encontrar”.


Fábio Davidson é formado em jornalismo.
Criou e mantém os blogs DoxaBrasil – http://doxabrasil.blogspot.com/ -,
Confraria Ekklesial – http://confrariaekklesial.blogspot.com/ -
e Zona da Reforma – http://zonadareforma.blogspot.com/
.

Fonte: Cristianismo Criativo -
http://www.cristianismocriativo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=133&Itemid=36


Postado por MC3 NA PAUTA.

6 MOTIVOS PARA SUA IGREJA COMPOR AS PRÓPRIAS MÚSICAS – Por Thiago Bomfim (iPodJesus)

A maioria das igrejas no Brasil tem o costume comum de tentar fazer covers de bandas/grupos/ministério/ populares. Não é errado interpretar músicas de outras pessoas, mas tenha certeza que uma das experiências mais interessantes no grupo/ministério ou banda de louvor, é a de fazer as próprias músicas. Veja alguns porquês de tornar a composição, um hábito na sua igreja:

1. Desenvolver a criatividade - Um dos exercícios que mais exercitam a criatividade é criar! Quando se compõe uma música você procura referências em frases que você já ouviu alguma vez na vida, e claro se isso não acontecer, você vai sentir a necessidade de ouvir mais músicas e ler mais livros, logo, será uma oportunidade para se envolver com cultura. A longo prazo você verá os benefícios disso nas suas criações.

2. Dar oportunidades - Na igreja existem pessoas com muitos talentos. Onde? Esse é o ponto: elas precisam de uma oportunidade. Muitas vezes a timidez acaba vencendo o talento, que na verdade precisava só de um empurrãozinho para despontar na sua comunidade.

3. Aumente os recursos - Alguma vez você precisou de uma música para alguma data comemorativa, revirou cds, espremeu o Google, e não achou de jeito nenhum? Pois é. Essa era uma situação onde uma composição própria seria uma mão na roda. Acredite: quando se existe um hábito, as coisas fluem naturalmente. Algum dia, eu espero, a sua igreja vai escolher qual das composições fará parte do repertório da Cantata de Natal.

4. Incentivar o estudo da Bíblia - As heresias encontram ótimas oportunidades para acontecer em músicas e pregações sem conteúdo, por isso além de compor com toda a sinceridade do seu coração, você deve inserir a verdade bíblica na sua música. É muito importante ressaltar que, uma experiência pessoal, nem sempre vai ser uma verdade ou uma constante na vida de todos. A Bíblia sim, essa deve ser o parâmetro para a sua poesia. Lembre-se: não crie um conceito ou uma doutrina baseado em um texto isolado, ainda mais se isso for um refrão ao estilo chiclete repetido como um mantra zilhões de vezes.

5. Aprimorar os músicos - É muito fácil copiar uma música que está pronta em um cd ou mp3. Tem muito músico que se gaba de ser um virtuose que sabe somente copiar os solos e riffs do Juninho Afram, que por sinal são ótimos. Porém muitas dessas pessoas ao se deparar com uma folha em branco, simplesmente não conseguem fazer nada. E aí que entra a questão do desafio: quanto menor a quantidade de recursos, maior será o esforço de quem tiver que produzir a partir do nada. Só fica um aviso: não espere nenhum hit nas primeiras tentativas.

6. Criar uma identidade - Copiar nunca foi bonito. É bem interessante você ter referências em algo, mas nunca se apegue a imagem de nada e ninguém, a não ser Cristo mesmo. Imagine a sua igreja com um estilo de criar totalmente próprio, com músicas totalmente “costumizadas”? Convenhamos todos que Hillsong é bem legal, mas você não precisa ser a Hillsong Music Brazil. Assim como os australianos: seja você mesmo, criando um estilo próprio.

Fonte: iPodJesus - http://ipodjesus.gospelmais.com.br/6-motivos-para-sua-igreja-compor-as-propias-musicas/

Postado por MC3 NA PAUTA

Dica MC3 – BANDA DE BOCA – Fazendo música sem instrumentos

O Grupo Vocal Banda de Boca é uma das mais originais novidades musicais brasileiras surgidas nos últimos tempos. O grupo tem como características marcantes a perfeita reprodução dos sons originais de instrumentos com a voz, como guitarra, baixo, violino, violoncelo, percussão, bateria, sopros, sanfonas e até o prosaico triângulo. Eles dominam com maestria a arte de fazer música sem usar instrumentos.

Com arranjos refinados e criativos, elaborados pelo grupo, a Banda de Boca inclui norepertório dos shows, os mais variados ritmos e estilos musicais brasileiros, da MPB ao clássico, passando por ritmos nordestinos, pop, funk, baladas, samba de roda, num mosaico de elementos, sons e referências da cultura musical brasileira, urbana, regional e erudita, além de composições próprias e de pontuar sucessos internacionais que marcaram época.

Criada em 1999 pelo músico e maestro Hiran Monteiro, a BANDA DE BOCA vem construindo uma história de sucesso ao longo da sua trajetória. Inicialmente formada por seis músicos cantores, hoje a banda conta com quatro vozes masculinas e uma feminina e usam com excelência os recursos vocais que têm em comum.

Em 2002 o grupo conquistou o reconhecimento nacional ao participar, em São Paulo, do V PRÊMIO VISA DE MPB - Edição Vocal, concorrendo com dois mil candidatos de todo o país, conquistando o 2o lugar.

Em 2004 lançou um CD independente com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia, através do selo fonográfico Sons da Bahia. O CD, com edição esgotada, conquistou o Prêmio Caymmi de melhor CD de MPB de 2004.

Ao assistir a uma apresentação da banda, o diretor da Atração Fonográfica, Wilson Souto Jr, propôs ao grupo o lançamento e distribuição nacional de um CD através de sua gravadora. O novo CD foi lançado em todo o Brasil no primeiro semestre de 2007.

Vale à pena conferir!

Saiba mais:

http://www.bandadeboca.com.br/

http://www.bandadeboca.kit.net/

Ouça seu trabalho:

http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=155855344


Postado por MC3 NA PAUTA

Dica MC3 - ESTIMA de Stênio Marcius

Com produção e arranjos de Silvestre Kuhlmann, gravado e mixado entre abril e agosto de 2004 nos estúdios da Rádio Transmundial em São Paulo – SP, o álbum ESTIMA de Stênio Marcius é uma obra de arte em todos os sentidos, e por falar em sentidos, este trabalho nos leva, através do sentido da audição, a considerar muitas coisas que passam despercebidas em nossa vida e principalmente em nosso relacionamento com Deus. Ele nos apela a aguçar nossos sentidos físicos para valorizar o dom da vida, o amor e a graça de Deus em Jesus e a buscar a sensibilidade espiritual que só a comunhão com o Espírito Santo pode proporcionar.

Vale a pena conferir!


Ouça as música deste CD clicando no link abaixo;


Postado por MC3 NA PAUTA

EVANGELIZANDO ATRAVÉS DA MÚSICA - Por Nelson Bomilcar

Nos últimos anos a Igreja vem sendo mais instruída no sentido da adoração no culto público e nas manifestações mais congregacionais. A Igreja tem refletido isso. Graças a Deus. Mas não podemos desprezar um outro aspecto importantíssimo do uso da música: a evangelização.

Este é um terreno muitas vezes percorrido com muito medo, muita preocupação, e muito pouco à vontade pelos pastores e líderes de louvor na igreja. Este desconforto se reflete por ignorância das escrituras sagradas, ainda mais com o pano de fundo histórico errôneo em se dividir a vida entre coisas sacras e profanas, ou o que é da igreja e do mundo (secular).

Por outro lado, ao mesmo tempo reconheço uma boa preocupação e zelo com a santidade e o uso da liberdade cristã com sabedoria e equilíbrio. De qualquer forma, o diabo tem distorcido e procurado confundir os cristãos, tentando dizer que a arte e a música lhe pertencem. Mas nunca o Senhor deu os direitos autorais, o copyright, ao inimigo de nossas almas. Aleluia por isso!

Na realidade, quando pensamos na música como instrumento e meio de evangelização, temos de transferir o foco mais para as pessoas de fora, não-cristãs, que ainda não conhecem a salvação. Como músico e compositor, através dos olhos da evangelização, não estou preocupado se as pessoas da igreja vão gostar, mas se o incrédulo vai gostar e considerar a mensagem que tenho a transmitir.

A música é definida pelos diversos livros de teoria musical com a arte de combinar os sons. Ela é entendida de maneira geral como uma linguagem universal, um meio de comunicação entre pessoas e povos, uma forma de expressão da sensibilidade humana, uma forma de diálogo que aproxima as pessoas.

A música procura levar uma mensagem que é absorvida pelo ser humano através das emoções (elas sensibilizam os homens para receber mensagens) e do intelecto (absorve a mensagem objetiva, a mensagem escrita).

A mensagem subjetiva é aquela que vem através da melodia, harmonia e ritmo, onde podemos absorver o que o compositor quer transmitir: paz, desespero, alegria, paixão.

A mensagem objetiva é aquela contida de maneira explícita nas letras; está relacionada com a visão do autor sobre o mundo, Deus, homem, sociedade, baseada em sua realidade e experiência cultural, existencial, social, política e espiritual.

A música é portanto, um poderoso meio de evangelização, torna o homem sensível para considerar a mensagem do evangelho. Temos que levar esta mensagem considerando dois aspectos: o conteúdo da mensagem (sermos fiéis e íntegros) e o nosso ouvinte, o receptor da mensagem.

É um grande desafio para os artistas e músicos e para a igreja como um todo, aprender a linguagem que o povo entende e absorve. John Stott diz que devemos ser “fazedores de pontes”, temos a mensagem e o mundo contemporâneo, que anseia e precisa ouvir o que temos a dizer de Jesus Cristo.

Música e Cultura:
O plano de Deus tornar o evangelho conhecido em toda a raça, tribo, povo e nação e que a cultura possa ser respeitada e influenciada. A música faz parte deste universo.

Podemos condensar desta forma o significado da cultura: é um sistema integrado de crenças (sobre Deus, significado da vida, homem), de valores (sobre o que é bom, bonito e normativo), de costumes (como nos comportamos, vestimos, comemos, fazemos comércio, etc) e de instituições que expressam estas crenças, valores e costumes (governo, tribunais, templos, família, sindicatos, etc).

O resultado disto tudo é o que chamamos de identidade cultural! Ë aquilo que toca mais profundamente, que é mais familiar. Isto é o que o experiente homem de missões, Don Richardson, descreve em sua reflexão missiológica: o fator melquisedeque em cada cultura. Isto reflete e toca o coração do homem em seu contexto.

Que o homem do campo, rural, vibre ao som de uma viola ou sanfona, base e pano de fundo para a poesia e mensagem cristã que desejo comunicar. Que o jovem da metrópole se disponha a ouvir a mensagem, quando escuta a sua familiarizada guitarra num ritmo e som a que está acostumado. Que a pessoa que mora no morro, ao ouvir seu tamborim, cuíca e cavaquinho, ouça e considere o que tenho para dizer como cristão e que tem um evangelho a compartilhar.

Eugene A. Nida diz que o evangelho tem três aspectos fundamentais para todos que ouvem:

1. É uma mensagem que satisfaz ao ser humano em todas as áreas de sua vida (moral, sentimental, psicológica, social, material). Nenhuma fase da vida está excluída do senhorio de Jesus Cristo.

2. O evangelho precisa ser compreendido por todas as pessoas em termos conhecidos dentro da sua maneira de pensar e viver.

3. O Espírito Santo é quem deve expressar para os convertidos a maneira de se viver a vida cristã.

Lutero usou a música popular de sua época para comunicar o evangelho. Davi considerou a realidade hebraica no ministério musical e da adoração. Paulo foi ensinado a despir-se de seus privilégios culturais (Fil 3.4-9); adaptou-se às outras culturas, tornando-se “tudo para com todos, a fim de, por todas as formas alcançar alguns (1 Co 9.19-23).

Quando estamos envolvidos com a evangelização urbana, na escola, no rádio, na TV, na internet, teatros, e com a obra de missões em geral, é importante termos sensibilidade em contato com outras culturas. Antes de impormos uma hinódia ou cancioneiro, mesmo na adoração, devemos conhecer as culturas e sub-culturas dos povos, contextos e cidades onde desejamos trabalhar.

Mário de Andrade diz que nossa música é forte, rítmica, melodiosa, que fala ao sentimento do homem brasileiro. Por que não usarmos o samba, o maxixe, o acalanto, o baião, a toada, a marcha-rancho, a modinha, o sertanejo e outros estilos? É um grande desafio para coros, conjuntos, igrejas e missões, no sentido de preencher estas lacunas existentes na evangelização e na adoração mais contextualizada, estética e sonoramente mais bela.

Resgatemos para nós o que é de direito usar: a arte, a cultura, a música em todas as formas de expressão, para falarmos e cantarmos do evangelho de Cristo, e levar pessoas a confessar que Ele é o Salvador e Senhor!




www.nelsonbomilcar.com.br

Postado por MC3 NA PAUTA.



Dica MC3 - MATA DO TUMBÁ de Carlinhos Veiga

Em 2002 Carlinhos Veiga gravou o seu terceiro trabalho solo, MATA DO TUMBÁ. É possível perceber claramente que nele Carlinhos busca a valorização da musicalidade brasileira de raiz. Enfatiza instrumentos como a viola caipira, viola de cocho, charango e a rabeca. A grande inovação no "Mata do Tumbá" foi a busca de uma sonoridade acústica mais fiel. Ritmos como o bumba-meu-boi, pagode de viola, folia de reis, marcaram presença. A faixa, "Uma vida melhor" foi gravada tendo por acompanhamento a viola de cocho e uma rabeca artesanal, instrumentos raros no meio musical contemporâneo. Nesse CD Carlinhos incluiu dois temas instrumentais: Cezinha e Mata do Tumbá.

Ouça as música deste CD clicando no link abaixo;

http://mc3audio.blogspot.com/


Postado por MC3 NA PAUTA

NOSSA MÚSICA BRASILEIRA - Um evento pioneiro no Brasil!

O Nossa Música Brasileira é um evento idealizado pela Missão Jovens da Verdade e por vários músicos no afinco de resgatar e valorizar a música brasileira feita por cristãos.

Jovens da Verdade

"Com ele queremos louvamos e honramos o Artista Maior: nosso Pai, o Criativo Criador. Queremos levantar vozes e mãos aos céus em gratidão pelas nossas raízes e nossa identidade cultural.

São dias onde conversamos sobre a nossa fé e a nossa cultura assentados ao redor de uma rica mesa regada pela comunhão e pela música popular brasileira feita por cristãos. Como bem sabemos, nem sempre isso é possível entre irmãos, por causa da maneira cruel como as nossas raízes foram negadas, e até mesmo demonizadas, por uma teologia não contextualizada que nos antecedeu.

Uma festa da alforria! Nela participam alguns nomes representantes desse movimento de resgate da cultura musical brasileira".

Data: 29 à 31 de Agosto 2008

Músicos:

  • Carlinhos Veiga
  • João Alexandre
  • Roberto Diamanso
  • Gerson Borges
  • Stênio Marcius
  • Silvestre Kuhulmann
  • Glauber Plaça
  • Baixo e Voz
  • Banda Ágape
  • Shirley Espindola
  • E muito mais...

Palestra: Ariovaldo Ramos

Realização
Missão Jovens da Verdade.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça

Saiba mais sobre: http://www.jovensdaverdade.com.br/eventos/musica_brasileira2008.html

Postado por MC3 NA PAUTA.

FAÇA PARTE DE NOSSA COMUNIDADE

Existem duas versões da comunidade MC3 NA PAUTA.
Visite, participe, dê sugestões...
Estamos te aguardando...
Em breve teremos nossa Home Page.
Aguarde...

Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=51832002
Sonico: www.comunidademc3napauta.vai.la

Postado por MC3 NA PAUTA.

PROGRAMA SONS DO CORAÇÃO

Conheça a história, os poetas, compositores e músicos e ainda ouça os últimos lançamentos da MC3 em entrevistas superinteressantes através dos arquivos do programa SONS DO CORAÇÃO na apresentação do compositor, músico e pastor Nelson Bomilcar.

Acesse http://www.nelsonbomilcar.com.br/sons-do-coracao/


Postado por MC3 NA PAUTA.


COMO VOCÊ VÊ A MC3 EM NOSSO PAIS?

Gostaria de estender a minha pergunta aos manos das outras cidades do Brasil.
Tenho a impressão que fora da cidade do Rio de Janeiro a MC3 tem tido, pelo menos, maior divulgação, mas sei que os amantes da boa música cristã, gostariam que houvesse mais eventos como o “SOM DO CÉU” e como o “NOSSA MÚSICA BRASILEIRA”, e que essa música permeasse muito mais as nossas reuniões de adoração, as programações das rádios evangélicas ou mesmo as rádios seculares, que estivessem sendo apresentadas em nossos teatros e casas de shows, assim como em nossas praças públicas, pois a vocação natural da MC3 é justamente essa, trazer de forma inspirada e até profética a realidade de Deus e de seu amor à nossa realidade humana, com poesia, naturalidade, criatividade e contextualização.
Mas até que isso aconteça cabe a nós que enxergamos esse estado de coisas atual, fazer o trabalho de “formiguinha”, para mostrar que existe opção, criando e divulgando espaços e oportunidades que façam com que o trabalho sério dos compositores, poetas e músicos da MC3, possa ser conhecido em nossas comunidades, com; eventos, iniciativas como as que criam vários sites, comunidades e blogs como este e o site “CAMINHOS DO CORAÇÃO”,ou simplesmente incentivando um amigo que ouça algum trabalho de MC3.


veja sobre SOM DO CÉU: http://www.mpc.org.br/mpc2007/inside.php?area=20&ident1=68
veja sobre NOSSA MÚSICA BRASILEIRA: http://nossamusicabrasileira.blogspot.com/
veja sobre CAMINHOS DO CORAÇÃO: http://www.nelsonbomilcar.com.br/index.php

Postado por Ronaldo J. Barbosa.

MÚSICA CRISTÃ CONTEXTUALIZADA NA OPINIÃO DE QUEM ENTENDE - Por Carlinhos Veiga.

"A contextualização é uma arma de grande importância no cumprimento da missão. Jesus nos deu o exemplo quando, sendo Deus, se esvaziou e assumiu a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens (Filipenses 2.6,7). Paulo seguiu os mesmos passos de Jesus ao fazer-se de "tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns" (1 Coríntios 9.22).

Na história da igreja inúmeros outros exemplos nos foram dados como o caso de Hudson Taylor na China. Mas, devemos sempre nos lembrar que existe uma linha bem fina que divide a contextualização da secularização. No sincero desejo de contextualizarmos a mensagem do Evangelho podemos cair no erro de diluirmos sua essência e permitirmos que a mesma seja contaminada pelas filosofias do presente século.

Essa é uma observação que devemos ter sempre em mente. Pela necessidade de sermos aceitos por um mercado musical que prima pela concorrência, corremos o risco de fazermos do Evangelho de Jesus um refresco ralo e adocicado, fácil de ser consumido, porém adulterado. Se o nosso objetivo real, através de nossa música é tornar o nome de Jesus conhecido, não podemos abrir mão da coerência entre o que cantamos, o que vivemos e o que dizemos crer."
Postado por MC3 NA PAUTA.

MÚSICA CRISTÃ CONTEXTUALIZADA NA OPINIÃO DE QUEM ENTENDE - Por Jorge Camargo

"O mais conhecido de todos os precursores da moderna administração, Henry Ford (1863-1947), iniciou sua vida como um simples mecânico, tornando-se em poucos anos um dos homens mais ricos de seu tempo. Dentre suas muitas realizações, está a de haver construído o primeiro carro popular em larga escala. Ford é o pai da produção em série ou em massa. Hoje, o muito que temos à mesa, em casa, no trabalho, nas ruas ou até mesmo em nossos templos deve-se à contribuição de Ford para a indústria.

Apenas uma pequena observação: o carro popular criado por ele e vendido aos milhares no início do século era de uma única cor... Ficava mais barato, além do que, o importante naquela época era ter um meio de transporte, a cor era um simples detalhe!

No ano 2000 completei 20 de anos de estrada. Em novembro de 1980 candidatei-me a uma viagem missionária com o grupo Vencedores por Cristo. Minha vida a partir de então jamais foi a mesma. Descobri os encantos do meu país, mergulhei fundo nos valores do Reino e voltei à superfície disposto a dedicar meus dons e talentos para servir a Deus através da música e de tudo mais que minha vida pudesse lhe oferecer.

Nesses 20 anos foram duzentas e tantas composições, mais de cem músicas gravadas e a participação como intérprete em outras mais cem gravações.
No início de tudo para mim, música cristã se confundia com missão, chamado, vocação, era tudo uma coisa só. Alguns dizem que lá pelos idos dos anos 80 estávamos vivendo um autêntico avivamento, com milhares de jovens entregando suas vidas a Cristo em todo país, através do anúncio da mensagem por meio da música cristã brasileira, com o surgimento de grandes compositores, fruto de nossa terra, proclamando a Palavra com os óculos de seu tempo e lugar.

Tenho a convicção de que vivi um avivamento e não me dei conta disso!
Quando penso nas muitas canções que marcaram esse tempo, observo a criatividade como seu ponto forte. Tive o privilégio de conviver com vários dos autores e compositores delas, e ficava maravilhado com a multiforme sabedoria e graça de Deus, concedendo a cada um habilidades e recursos distintos, como é próprio do processo criativo. A riqueza da criação divina revela esse traço de variedade presente em cada ser humano. Aí está a beleza da arte. Toda expressão artista é única, distinta, diferente, porque ninguém é exatamente igual...

Hoje, passados tantos anos, observo uma autêntica indústria da música cristã no Brasil. Nunca se produziu tanto. Nunca tanta gente teve a oportunidade de ouvir, e isso é bom, na medida em que a mensagem cristã, dentro da música cristã, tem chance e vez.
O que me preocupa, no entanto, é que, a exemplo de Ford, em nome da produção em massa, do vento favorável, talvez estejamos, por conta de baixos custos e maior rentabilidade, produzindo em nossas linhas de montagem "carros todos da mesma cor". Para que todos tenham acesso a ela, sacrificamos a criatividade, o diferente, a inovação, a capacidade de superação, o novo. Todos esses adjetivos, elementos fundamentais do processo criativo e da própria essência dos dons concedidos por Deus.

O mais importante, eu creio, ainda é fazer o que Deus quer que façamos, mais do que aquilo que o mercado determina. O que realmente importa é o que Ele coloca em meu coração para dizer e/ou cantar, tocar, representar, pintar, não o que me dizem os consumidores de plantão.

Não quero com isso dizer que atividades humanas como o Marketing, e ciências como a Economia e a Estatística devam ser desprezadas. Apenas quero ressaltar que o nosso compromisso com o Evangelho deve estar acima de tudo isso. Caso contrário, melhor não sermos artistas cristãos, melhor sermos apenas empresários."


Postado por MC3 NA PAUTA.

MÚSICA CRISTÃ CONTEXTUALIZADA NA OPINIÃO DE QUEM ENTENDE - Por Atilano Muradas

"Esta discussão sempre existirá porque o conflito de gerações jamais acabará. Lembra-se de Esdras 3.10-13? Os mais velhos queriam a forma antiga e os mais novos não. No Brasil, todos sabemos, esta situação se agrava porque, além do conflito, o brasileiro acostumou-se a valorizar mais o que vem de outros países do que o que é seu. Como isto veio passando de geração em geração, certas coisas chegaram até nós deturpadas. Exemplo: terno, gravata e hino, no templo, são sacros; bermudão e samba, no templo, são profanos.

Tudo isto é uma mentira do Diabo. Deus aceita o louvor do engravatado e seus hinos, bem como, do sambista com seu cavaquinho, percussão, bermudão. Deus procura adoradores "que o adorem em espírito e em verdade" (João 4.24), contextualizados ou não. O que interessa é o interior. O exterior, em cada tempo e cultura, muda de forma.

A vantagem da contextualização é que atingimos um maior número de pessoas com alguma mensagem. Quando olhamos para o lado em nossas igrejas o que vemos são brasileiros e não europeus. Canto música evangélica brasileira nos templos evangélicos por todo Brasil e a reação é sempre a mesma: um sorriso se abre e as pessoas ficam mais felizes, mais espontâneas.

O cristão brasileiro gosta de samba, baião, chorinho, catira e quer cantar sua fé através destes ritmos. "...onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade." (II Coríntios 3.17). A música contextualizada deve ser usada na liturgia para ensinar verdades bíblicas, como forma de evangelização e, sobretudo, como expressão de louvor e adoração a Deus. Sem excessos é claro.

Quem canta hinos não deve cantar como se estivesse sempre num funeral e quem canta música brasileira como se estivesse no Sambódromo. O equilíbrio deve ser a nota dominante das nossas atitudes."


Postado por MC3 NA PAUTA.

MÚSICA CRISTÃ CONTEXTUALIZADA NA OPINIÃO DE QUEM ENTENDE - Por João Alexandre

"Há uma diferença entre integridade e honestidade. Ser íntegro é ser verdadeiro com os outros e ser honesto é ser verdadeiro consigo mesmo.

Enquanto negarmos nossa própria história e cultura, tão ricas e cheias de matizes e elementos, deixando de utilizá-las em nossos cultos, através de nossos ritmos e instrumentos, continuaremos íntegros, como sempre, mas nunca seremos honestos!
O Brasil tem 500 anos de história, feita por escravos, índios e europeus, que precisa ser resgatada também por nós, já que foi resgatada por Jesus, no Calvário! Um povo que rejeita suas raízes e sua cultura, por mais "cristão" que venha a ser, fatalmente é um povo sem identidade.
Talvez seja essa a razão de vivermos tão alienados uns dos outros, entre nós mesmos, já que um exército dividido é um exército derrotado!

Se algum de nós é a "Quarta Pessoa da Trindade" e sabe qual tipo de estilo, música ou instrumento agrada mais ao coração do Pai do que "um coração contrito", que se manifeste, caso contrário, "todo ser que respira (seja sambista, rockeiro, chorão, timbaleiro, etc.), louve ao Senhor..."! ...(sic) com integridade e honestidade, é lógico!"

Postado por MC3 NA PAUTA.

 

Esse Espaço Também é Seu

Contamos com todos os amantes da boa MC3 para enriquecer esse espaço. Descreva na área destinada a comentários a sua opinião. No espaço “CADASTRE-SE NO BLOG MC3 NA PAUTA”. deixe seu contato por e-mail para que aumentemos nossa rede de amigos e assim formemos um intercâmbio para troca de informações e no caso de eventos relacionados à MC3, divulguemos os mesmos com maior eficiência.